O estranho | ||
Du ruafst mi an im Winter, und i sag’, dass es schneit, während bei dir der Südwind die Insel niederreit’. Was ma im letzten Sommer besprochen hab’n, da denkst vü drüber nach, weil a wenn unser’ Sprach’ net dieselbe is, red ma die gleiche Sprach’. Ο γιος μου με ρωτάει αν θά ’ρθεις πιο νωρίς. Του είπα πως το Μάη κοντά μας θα βρεθείς. Προβλήματα χιλιάδες γύρω μας κι οι φόροι πιο πολλοί. Με κάποιον όμως φίλο δίπλα σου αντέχεις τη ζωή. I bin a Ausländer, a Fremder, i bin dei Nachbar und a Freund, und es gibt afach nur a Abendsonn', die jetzt grad’ da für uns zwa scheint. Είν’ οι καρδιές μας δίχως σύνορα, έχουν τον ίδιο ουρανό, ίδια φεγγάρια σ’ έναν κόσμο ψεύτικο, άδειο, σκοτεινό. Es is net wichtig, woher ma kummt, nur was ma denkt und wü. Gauner und Deppen gibt’s auf der Welt überall gleich vü. Πατρίδα των ανθρώπων τ’ όνειρο που δένει τις ψυχές, κι οι φίλοι, όπως ξέρεις, φαίνονται στις δύσκολες στιγμές. I bin a Ausländer, a Fremder, i bin dei Nachbar und a Freund, und es gibt afach nur a Abendsonn', die jetzt grad’ da für uns zwa scheint. Είν’ οι καρδιές μας δίχως σύνορα, έχουν τον ίδιο ουρανό, ίδια φεγγάρια σ’ έναν κόσμο ψεύτικο, άδειο, σκοτεινό. | Tu me chamas no inverno e diz, que neva enquanto que contigo, no vento do sul a ilha se enterra O que em um ultimo verão foi respondido o que pensaste sobre porque e quando nossas próprias palavras dizem iguais a uma conversa Meu filho, com perguntas se encontro cedo Em vistes em Maio perto de nós, a encontrares Mil problemas nos rodeiam e as muitas vezes Com alguns modos os seus beijos que levastes em vida Eu sou um estrangeiro, um estranho Eu sou vizinho e um inimigo e se dá só pelas noites que agora que por nós dois brilha E os nossos corações sem fronteiras tiveram os seus próprios céus as suas próprias luas e um mundo mentiroso, vazio e escuro E nada pronto, onde se foi só o que se pensará malandro e se dá pelo mundo sobre tudo iguais a muitas Pátria que os homens do sonho que dão em mentiras e os beijos, saibas que pareciam nos piores momentos Eu sou um estrangeiro, um estranho Eu sou vizinho e um inimigo e se dá só pelas noites que agora que por nós dois brilha E os nossos corações sem fronteiras tiveram os seus próprios céus as suas próprias luas e um mundo mentiroso, vazio e escuro | |
Marco Aurelio Funchal, Marco Aurelio Funchal © 06.06.2011 |
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